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Manifesto pela Despoluição Sonora

A cidade de São Paulo está poluída por sons que não cessam, e o barulho adoece. A exposição constante ao ruído excessivo causa doenças auditivas, cardiovasculares, distúrbios do sono, quadros psiquiátricos, neurológicos e até mesmo reduz a expectativa de vida das pessoas.
Vivemos uma grave crise de saúde pública, causada pelo barulho de obras públicas e privadas, veículos ruidosos e pelo abuso sonoro de bares, baladas, festas, shows, festivais, trios elétricos, pancadões e apresentações de rua. Muito desse barulho é evitável e se espalhou como uma epidemia urbana. E o pior: não há para onde fugir.
Não importa de onde vem o som — de arenas privadas ou vias públicas, de parques ou estabelecimentos comerciais — o impacto é o mesmo. As leis da física são implacáveis: o som se propaga pelo ar, se espalha pelas ruas, atinge casas e apartamentos, atravessa janelas e impacta vidas. Ele afeta moradores, trabalhadores, passantes, frequentadores, animais domésticos e a fauna urbana.
Em todas as regiões de São Paulo, os paulistanos estão adoecendo com a amplificação sonora abusiva. Milhões de pessoas não dormem, não descansam, sofrem e adoecem. É preciso despoluir o barulho da cidade.
Moradores da cidade de São Paulo
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